Você sabia que em 1960 foi criado um termo para definir um ramo da arquitetura que busca construir imóveis em harmonia com a natureza? Pois é, a Bioarquitetura, além de ser ecologicamente responsável, procura empregar materiais e mão de obra com baixo impacto ambiental e custos operacionais reduzidos. Os adeptos do conceito priorizam o uso de técnicas construtivas sustentáveis e matérias-primas naturais, recicláveis, de fontes renováveis e que não possam ser aproveitadas integralmente. Bambu, palhas e madeira reflorestada, ou proveniente de manejo certificado são bastante utilizados, enquanto o alumínio, apesar de reciclável, é evitado por conta do impacto ecológico de sua fabricação.
A bioarquitetura também dá preferência a mão-de-obra e produtos locais, pois essa é uma forma de incentivar a economia da região e minimizar a necessidade de transporte – o que reduz o custo da construção e a emissão de poluentes. Os empreendimentos são pensados para serem sustentáveis também depois de prontos. Assim, adotam-se sistemas de iluminação e ventilação naturais e equipamentos de energia renovável, como painéis solares para aquecimento da água dos chuveiros, além de sistemas de captação de água de chuva e de reuso de água.
Um bom exemplo, prático é priorizar a instalação das janelas de modo a aproveitar a luz do sol, reduzindo assim os gastos com energia elétrica.
No reino animal também é possível encontrar ótimos exemplos. Alguns animais constroem suas casas de modo a atender plenamente suas necessidades. O resultado são obras incríveis, aproveitando o que está disponível ao alcance. O João-de-Barro, por exemplo, constói sua casa sempre deixando um pequeno recuo na entrada para proteger do vento. Veja mais fotos abaixo de animais que fazem verdadeiras obras de arte.
Fonte: planetasustentavel.abril.com.br (informações parciais)
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